Quando me expresso me traduzo um pouco.É uma forma de me reinventar, revisitar minhas idéias e reescrever meus pensamentos. Conversando alto e mostrando os sabores que eu provo posso mantê-los vivos e inesquecìveis. Este é um espaço para abusar das palavras e colecionar interrogações!
sábado, 3 de julho de 2010
Impressões noturnas
terça-feira, 29 de junho de 2010
Sem ritmo, sem sentido
fico experimentando um pouco de cada,
nenhum tem meu jeito, nada tem minha cara,
tampouco achei um tom para aquela conversa,
um formato para aquela prosa ou uma verdade para contar,
A verdade que conheço é só um vento que sopra
mas que sempre vai mudar, mudar um ponto
e depois tudo de quem se investigar.
Porque esta história de tempo é uma coisa de amargar.
Tudo que estava guardado uma hora deixa de estar
e vira vazio, poeira, difícil de acreditar.
O fato é coisa de momento
nada além de um acontecimento,
do destino um argumento, um ardil
ou um invento que só quer se legitimar.
E assim nessa incoerência parece que
a tal consciência consegue se esparramar
pois do que adianta cadência, certeza ou qualquer ciência
se o que fica é impermanência e o jeito de não ficar..
tudo passado a limpo e nenhuma palavra grita
Uma letra,uma caneta, uma forma de rabiscar,
um rascunho da minha ausência ou vontade de sonhar ...
Esta fastidiosa seqüência sem som e
sem sílaba só apreende o tempo que consegue
capturar e esse tempo é nada, queima como incenso ,
não aquele tempo imenso caído dos ponteiros
mas o único que só vale inteiro, uno e verdadeiro,
perfeito fotografado que aqui fica empalhado.
Bons mestres....
domingo, 27 de junho de 2010
A Incoerência e a Arte Extemporânea..
Mas, apesar destas pequenas conspirações diabólicas do imprevisível dia à dia, estou disposta a ser co-criadora deste cenário , algo a ver com um tal de livre-arbítrio. Eu acho do meu dia o que eu quiser e ponto.
Tem uma frase que diz que fecha-se uma porta abre-se uma janela, pois então eu acrescento que se não abrir a gente arromba. Parece a declaração de um gângster, mas é apenas uma frase ruim.
O que eu queria falar mesmo é sobre falar, tentar entender como tudo funciona e montar o quebra-cabeças de letras de forma que tudo faça sentido. Se é que existe um, pois como dizia o genial físico Albert Einstein" eu não sei se louca sou eu ou são os outros" e por essas e outras vou despejando tudo por essas janelas arrombadas .
Já me resignei ao fato de que não sou nenhuma barda, mas também não sou uma esteta,portanto fico mais uma vez no limbo, junto com os noventa por cento da população brasileira que faz ruído na cadeira enquanto não entende o que se passa a sua frente.
Eu explico, li um texto outro dia falando sobre arte contemporânea( meu conhecimento de arte é praticamente aquele que obtive no colegial) e do quanto as pessoas comuns temem a arte contemporânea(arte pop.), talvez por falta de vivência da própria . Nunca tinha me dado conta do fato de que esta mesma arte, teoricamente falando, precisaria de uma certa dose de sinergia com sua matéria-prima( a sociedade contemporânea) e que esta (sociedade) é aquela que sai das exposições(quando vai) demonstrando evidente estranheza sobre as obras( do tipo:isso qualquer um faz!).
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