sábado, 23 de abril de 2011

um tempo...dois tempos...três tempos...

...De repente de verdade de passagem
vez em quando nem tanto quase sempre
um bocado um tanto um quinhão
um vazio um buraco  um não sei não...


Fazendo um trocadilho infeliz eu diria que o tempo é a matéria da qual somos feitos. O meu anda no especial. Não consigo cobrir o negativo. Sabe como é?!Deixa-se de fazer uma coisa para poder fazer outra e daí só aumentam os juros porque os novos compromissos vão vencendo e aqueles outros estão pendurados  esperando serem cumpridos.Novas promessas vão cobrindo o rombo e simulam um falso fôlego. Qualquer hora perco "definitivamente" o crédito.Eu sei que o tempo é uma armadilha e que na grande maioria das vezes é uma questão de fazer as escolhas certas, entretanto, quais seriam as escolhas certas? As do senso comum? Pouco provável porque o senso comum está perdido e não pode mais ser denominado bom senso. Aqui estou brincando com a burra generalidade. Ainda bem que após o meu quadragésimo sétimo aniversário eu continuo colecionando perguntas.
Fico aqui pensando nesta coisa louca da urgência que nos domina, como se fosse preciso beber o mundo todos os dias ou , pelo menos, não esquecer que a roda viva não espera por ninguém, seja lá para onde estejamos indo.
De repente dá para descobrir que este tempo é uma pantomima que fica nos iludindo para impedir que nos atiremos do trem . Este mesmo trem que nos joga rumo a um destino que acreditamos estar conspirando para criar. Eu estava com saudades de espalhar palavras sem compromisso exceto com um tempo eterno e interno que me forja nesses segundos infinitos e densos de razão.
beijo insólito
da melind@

    Fio  Entrei no absoluto e simples vagar do tempo. Invadi os espaços aparentes que reservei para um dia. Olhei minha própria fa...