domingo, 27 de setembro de 2009

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Estou sem inspiração. Acho que estou mesmo meio sem graça. Reflexiva. Estou ficando preocupada, não tem acontecido nada de esquisito comigo ultimamente. Talvez esteja acontecendo e eu já não dê por conta. Talvez eu já tenha me acostumado que a vida é esquisita. Internalizei esta característica e fim de linha. Será ?
"Normais" só as leituras de Hollywood. Se você é normal, você não existe. Está fora de moda. Os normais são chatos e enfadonhos. O lance agora é ser diferente ou pelo menos ter alguma via torta. Se não consegue arranjar nenhuma arranje uns amigos estranhos pra tirar uma foto e colocar no currículo. É o único jeito de ser incluído.Ontem eu estava no supermercado e um amigocido tentou fazer uma brincadeira levando as compras do meu carrinho. Eu só percebi porque ele foi obrigado a explicar o que estava fazendo. É uma coisa tão normal que eu já não registro . Passa batido.É mole?
Fui ao cabeleireiro porque quando me sinto assim bege e sem graça eu jogo tudo nos cabelos. Fui lá desalinhar um pouco o meu visual e o que eu vi? Um bando de gente querendo ficar estranha e sair do trivial. Começando pelo próprio salão que mudou o cenário gerou muitas outras atrações includentes no script.
Saí de lá descabelada e feliz, mas ainda sem graça. Cabeleireiros são mágicos. Tem o toque de Midas e fazem coisas inimagináveis com as pessoas, mas nem assim.
Aliás o rapaz que me descabelou na escova até tentou libertar meu senso de humor que estava represado pela "semgraçura":
- E os zomi?Tá escasso né? Eu tô casado. Tô meio gordo!Tô tentando emagrecer mas não consigo.Porque eu saio daqui tarde e não consigo fazer academia. Mas e a Claudinha ( nome fictício de uma amiga). Ah tô tão feliz por ela. E o bofe é um gato. (blá, blá, blá, blá blá,blá, blá......)( Alguém chamou)
Ufa!
Pela manhã eu estava em uma feira de ciências, organizada para que estudantes de ensino fundamental apresentassem seus experimentos e nem achei esquisito que alguns não tiveram a visita de seus pais. Eu não acho mais esquisito que pessoas não se importem mais com pessoas. Nem mesmo quando estas pessoas são as pessoas mais importantes de suas vidas, pelo menos no mundo teórico.
O que estamos fazendo conosco? O que podemos esperar de nossa categoria dialética de análise do processo pelo qual o homem, por meio de sua atividade concreta (espiritual e material), ao mesmo tempo que modifica a natureza, cria a si mesmo como sujeito social da história desses aspirantes a jovens esquisitos?
Fiquei com pena da humanidade!
Hoje eu lia um artigo da Lia Luft sobre a importância da famigerada autoridade dos pais e estou certa de que tão importante quanto dizer "não" é também estar presente para fazer isto com a autoridade do afeto.
Almoçei em um restaurante onde assisti o lamentável equivalente de uma criança de três anos teatral e manipuladora a suplicar por um "não" ou pelo menos um "paratequieto". Mãe leniente, almoço indigesto extensivo ao demais clientes do restaurante. Gente perdida! Eu hein!
A vida é uma bateria de provas. Algumas somos aprovados, outras somos reprovados e ainda outras superamos mal e porcamente. Acontece que agora todo mundo resolveu colar e achar que pode queimar as etapas sem maiores consequências. Ledo engano. Quem cola não sai da escola, pelo menos a da vida. A acadêmica até merece uma colinha.
É! Hoje eu resolvi jogar umas pedrinhas nas vidraças por aí! Coisa de esquisitos!!
Lembrando da máxima de que " tudo que você diz pode ser usado contra você" vou parar por aqui!
Beijo sem graça
da Melinda

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