segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Love Story


Recentemente li sobre a morte de Erich Segal, o que me remeteu ao seu mais famoso romance " Love Story". Sucesso na década de 70 foi vertido para o cinema com roteiro do próprio Segal e direção de Arthur Hiller , trazendo Ali Mac Graw e Ryan O'neal(lindo) como protagonistas da tragédia do amor ceifado pela morte.

Jenny Cavilleri e Oliver Barret tornaram-se parte da minha história. Assisti ao filme várias vezes só para jorrar córregos de lágrimas ao som da estupenda música(Francis Lai) , que faria chorar até um iceberg, e ouvir a frase lacrimosa de Jenny "amar é jamais ter que pedir perdão". E claro, chorar a morte recente da minha cachorra pequinesa.

Estas aliás foram as cepas da maior impostura lançada contra as relationships do mundo real.

Amar é justamente contornar os meandros dos erros e falhas. É transigir, perdoar e ser perdoado. O amor não é perfeito, nem nós. Que bom!!

A década de 70, aliás, foi marcada por títulos de igual pieguice folhetinesca, mas não menos adoráveis como " Uma janela para o céu", onde a heroína ficava paraplégica, "Sunshine" e " Irmão Sol ,Irmã Lua", todas trágédias do mesmo quilate, mas que não são páreo para Love Story.

Receitas manjadas? Nada disso! Muda-se o cenário e as tintas e lá vai ..

Incrivelmente, a história triste que enlutou Oliver soterrou também a carreira dos atores, que nunca mais fizeram trabalhos de grande projeção.

Para mim Ryan O'neal e Ali Mac Graw estarão sempre lá, sob a neve mostrando a face mais promissora do amor e ilustrando essa gota de devaneio que nunca estanca.

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