sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Eco


∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ∙ૐ

Tento ver meu rosto vivo
mas apenas a máscara inerte
se materializa como um retrato
Junto as folhas de hortelã e manjericão
 que o vento devolveu,
Sinto um sabor oco da varandinha
acanhada na casa da minha avó
É seu rosto no retrato
Parece  1972
As notas amontoadas do tecnô escoam
da festa na cobertura do edifício vizinho
e empurram  a janela incômoda
A menina escorre para dentro de si sem
perceber que o tempo é seu único capital
Palavras cuspidas com sabor de chá
e letras ...

beijo materializado
da melinda

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