quinta-feira, 6 de agosto de 2009

E o que vai ser afinal?

Decidam-se! Ou bem o influenza A é uma jogada milionária de laboratórios multinacionais mal intencionados, que estão usando a pandemia para ganhar milhões e a gripe mata menos do que as gripes comuns que solapam a vida de milhões de pessoas todos anos ou a população deve mesmo preocupar-se seriamente, fazer sua quarenteninha básica, comprar estoques de álcool gel e tamiflu e colocar na mochila antes de partir para o dia do juizo final. Eu estou tentando decidir o que devo fazer, ainda não estou muito certa!
Ontem, eu e um grupo de amigas desistimos de uma esticada, um happy hour, porque havia uma comoção boca à boca sobre frequentar lugares fechados, tais como restaurantes, bares e cinemas. Esta sugestão estendeu-se à ônibus( porque são lacrados em razão do ar condicionado) e similares. Portanto, nem pense em dar carona para o seu colega, porque ele pode ter estado em um lugar destes ou tocado em algo. Fica difícil! Imagina se ele foi ao supermercado ou ao shopping? Ou se ele contratou os serviços de um moto-boy, que passou por todos estes lugares e nem lavou as mãos?
Os dados veiculados à boca miúda, mas suavizados pelas autoridades, são dramáticos. Aqui em Big River City, um dos recôndidos ambientes escolhidos pelo vírus, por sua proximidade com a fronteira, pelo porto etc.. os hospitais estão extra-oficialmente alarmados.
Há casos de pessoas, que não fazem parte do grupo de risco, com infecção pulmonar severa e com sérios riscos de morte. E então? E agora ?
Ontem também se comentava que não há tamiflu para venda , apenas nos hospitais e postos de saúde. Isto é coisa que se diga? Ora veja! Olha a situação ô meu?! Mercado negro de tamiflu? Tráfico de drogas anti-virais? Corrida maluca para cidades uruguais vizinhas em busca do elixir da salvação?
O resultado é adeus happy hour, tchau bela, au revoir sair exceto para ficar na rua, exposta ao frio, lógico, porque estamos em um dos invernos mais atípicos dos últimos milênios.
O que posso afirmar é que , em todos estes pouquíssimos anos de minha experiência pleistocênica(*), eu nunca tinha visto nada semelhante. Estou lembrando do Stephen King em seu memorável filme longuíssima metragem " A dança da morte", no qual, antes do mote se tornar um duelo entre Ormuz e Arimã(*), entre o bem e o mal, bonzinhos e mauzinhos, mocinhos e bandidos e viver-se o dia "D" da humanidade, tudo é provocado por um abobado e sua pipeta quebrada que liberta um vírus que passa a contaminar a Terra como um rastro de Hades(*)!!Inha-ha-ha! Que medo V! Onde está Jack Bauer(*) ?

OBS.: Enquanto isso, no mundo real, milhões de pessoas estão em seus ambientes de trabalho, muitos deles fechados é claro e sem qualquer outra alternativa. Questão de "sobrevivência"!

(*) Dualidade criada por Zoroastro, um profeta, na sociedade persa na antiguidade, cuja crença era na existência de forças do bem e do mal , que deveriam estar em equilíbrio.
(*) Segundo a mitologia grega era a morte, Hades, irmão de Zeus.
(*) Jack Bauer é nosso grande herói...
(*) Pleistoceno é o período quaternário, da Era Cenozóica.

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