Outro dia li em uma crônica sobre um importante atributo que precisamos criar, a capacidade de resiliência. Por qualquer razão fiquei com esta palavrinha na boca. Conseguir retornar ao equilíbrio e ainda trazer consigo algum aprendizado sobre si mesmo, perceber que a consciência faz toda a diferença, torna absolutamente natural o influxo das coisas.
Não deformar-se com as experiências ruins, mas apenas esculpir-se de acordo com as próprias escolhas.
Eu acho que uma das coisas mais legais que identifico em mim é o fato de ser muito disponível para com o outro. É um atributo que me fortalece , creio , porque sempre coloco o máximo de prioridade nesta coisa da experiência humana. Nem sempre fui assim, mas gosto de me sentir assim.
A disponibilidade vai se tornando mais presente quando se percebe que muito pouca coisa tem sentido nesta nossa bolinha rotativa.
Também é difícil lidar com o enfrentamento, por isso é mais fácil não ter disponibilidade ( tempo).
E assim os laços entre as pessoas que muitas vezes parecem brilhantes e invejáveis não passam de cascas quebradiças e frágeis, que não suportam a menor turbulência.
É impressionante como as mães exercem esse papel de ponte dentro das famílias. Vão aparando as goteiras para que não inunde o barco, ou talvez, simplesmente vão colorindo o cenário para que pareça menos duro.
Alguns silêncios são mesmo muito difíceis de quebrar!!
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