terça-feira, 29 de dezembro de 2009

NÃO é o que não pode ser...que não é o que não pode ser...que não É!

Quando eu te escutei, curto e grosso, não imaginei o impacto que provocarias em minha vida. Fiquei pensando como algo tão pequeno e limitante pode gerar tanto estrago. Eu sei que as minhas limitações não são poucas e confesso que tenho um problema pessoal contigo. Nunca consegui lidar com tranquilidade nas questões que te envolvem. Sempre que preciso decidir um impasse no qual estejas presente, fico neutralizada. Paraliso. Me magoas e ponto.
Desde cedo eu te conheço. Sempre fizeste parte de tudo. Acho até que tens importância no final das contas. Mas machucas . Bordão repetido em cada verso salteado.Penso que nosso primeiro encontro foi por minha conta. Eu te proclamei contra mim. Ali inesperadamente. Mas a verdade é que não sou sincera. Não te engulo! Não sossego! Queria te arrancar da minha linguagem corrompida.
Uma afazia, é o que és para mim. Suspensão. Ausência.
Minha aparente resignação não é senão a sinalização da minha ira.
Te repetes, sem criatividade, nem razão. Não te sustentas Não!
Enfim, o Arnaldo Antunes te cantou muito bem:
"Não é o que não pode.
Ser que não é!
Não é o que não pode ser
que não é o que não pode ser
que não é o que não pode ser
que não é!"

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